A Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen/BA), desembarcou em Catu, município baiano com mais de 50 mil habitantes, para levar a 4ª edição do Projeto Cidadania Itinerante, uma ação que busca levar cidadania para os cidadãos em vulnerabilidade do estado.
Realizado em parceria com a Corregedoria das Comarcas do Interior do Poder Judiciário da Bahia (PJBA) e a União dos Municípios da Bahia (UPB), e com objetivo de estabelecer uma proximidade entre cartórios e a população, o projeto já esteve em São Francisco do Conde, Cruz das Almas e Riachão de Jacuípe.
Nessa edição, o projeto realizou mais de 200 requerimentos. Sendo atendidos 70 pelo CRAS, e 149 pelo cartório.
Também estiveram presentes na ação o prefeito de Catu, Narlison Borges de Sales, a secretária municipal de desenvolvimento social e direitos humanos, Jucicleide Bezerra da Silva; e a juíza assessora especial da Corregedoria das Comarcas do Interior, Isabella Santos Lago.
Em entrevista, Marcos falou sobre a importância do trabalho realizado pela associação juntamente aos cartórios baianos, e como foi a receptividades dos moradores com o projeto. Confira a entrevista na íntegra.
Arpen/BA: Qual a importância desse trabalho da Arpen/BA e do Cartório para a população de Catu?
Marcos de Oliveira Gaia Nina: Como destacou o Presidente da Arpen/BA, Carlos Magno, durante a abertura do evento o papel do Registro Civil é levar a cidadania até a população onde ela estiver. Campanhas como essa servem para aproximar o Registro Civil da população mais necessitada, em sua maioria acompanhada pelos equipamentos de serviço social do Município (CRAS, CREAS, SEMAS). Serve também para divulgar os serviços prestados pelo Cartório, muitas vezes desconhecidos pelos munícipes. Descontrói a imagem de que os cartórios são burocráticos, lentos e caros. Por fim, aproxima o Poder Judiciário dos jurisdicionados, mostrando que está sensível às necessidades daqueles que mais precisam de sua atuação.
Arpen/BA: Este é o primeiro trabalho de registro civil que acontece na cidade? Há previsão de mais ações?
Marcos de Oliveira Gaia Nina: No caso de Catu a parceria da Prefeitura com o Cartório de Registro Civil já produziu vários frutos: a primeira e a segunda edição do Casamento Comunitário onde foram beneficiados 80 casais; curso de capacitação de agentes sociais para o Registro Civil e, agora, essa campanha maravilhosa do Cidadania Itinerante
Arpen/BA: Como foi a receptividade dos moradores com o projeto da Arpen Bahia?
Marcos de Oliveira Gaia Nina: Nos surpreendeu. O atendimento foi das 9 às 16h e em nenhum momento o serviço foi interrompido. Isso porque a população procurou o Cidadania Itinerante durante todo o período. Além dos serviços do cartório, o Tribunal de Justiça ofereceu testes de DNA para paternidade serviço pioneiro para a campanha e que deve se repetir nas próximas. Todos os que foram atendidos manifestaram sua alegria e satisfação com os serviços oferecidos.
Arpen/BA: A Cidadania Itinerante vem fazendo trabalho pelo interior do estado baiano, como você avalia a iniciativa da Arpen?
Marcos de Oliveira Gaia Nina: Avalio como ousada e indispensável. Ousada porque se propõe atender uma população de 15 milhões de baianos em 417 municípios e percorrer um território de 567.295 km². Nenhuma outra ARPEN no Brasil possui um programa tão grande assim. Indispensável porque está mudando a imagem dos cartórios junto à população. Profissionais capacitados, treinados e prontos para atender à necessidade dos usuários com eficiência e eficácia, tudo através de um atendimento humanizado. É essa imagem que o Registro Civil baiano quer que os baianos tenham.
Veja algumas fotos da ação:
Fonte: Assessoria de Comunicação da Arpen/BA